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quinta-feira,
30
de

[Coluna] Pelo Avesso - O que nos Move...


O que nos move?

Não. A resposta não são pernas e pés, automóveis, motocicletas, trens, ou qualquer outro meio de locomoção. Mais poderoso que tais meios é a ferramenta que faz com que você consiga ler tais palavras e refletir sobre elas. Sim. Parece meio óbvio, mas o principal responsável em fazer com que passemos mais um dia, e que lutemos para realizar nossos sonhos é nosso cérebro. A verdade é que ainda continua um mistério qual força faz com que levantemos da cama pela manhã e nos sacrificamos em tarefas rotineiras, diárias, cansativas, humilhantes, sucedidas, e demais adjetivos que não preciso citar pois nossa vida é mais parecida do que conseguimos imaginar. O que nos faz aceitar o fracasso, conviver com decepções e provocações da vida? Ironicamente, a resposta, até então desconhecida, está na pergunta anterior. 


Provocações. Provocar. Desafiar. Instigar. Incitar. Estimular. Mil sinônimos poderiam ser citados, mas não me sinto desafiado o suficiente para isso. A principal provocação de nossas vidas é a busca da felicidade. Buscamos incansavelmente algo que já temos. E queremos sempre mais. Quanta ambição Sr. Humano. Queremos realizações, conquistas, sucesso, fama, dinheiro, “amor”, e ainda temos capacidade de dizer no fim de tudo: a felicidade não encontrei. Realizações são realizações. Conquistas são conquistas. Sucesso é sucesso. Dinheiro é dinheiro. Felicidade é só questão de ser.

E as provocações nunca param. Mas chegam ao fim. Tudo na vida chega a um fim. O fim do livro. O fim da música. O fim dos tempos. O fim do mundo. O fim da linha. O fim do biscoito/bolacha. O fim do dia. O fim de uma história. Em fim, o fim sempre está lá. Mesmo que não saibamos quando, ele existe. A existência não depende do conhecimento para existir. Depende de crer. E se for pra crer, que seja na felicidade e no enquanto durar, e não no fim.

                                                                                                             Redigido por: 

domingo,
26
de

[Novidades Literárias] Lançamentos Única e Gente!

Olá leitores, como estão? Espero que muito bem!

Hoje estou trazendo para vocês as novidades da Editora Gente e Editora Única para este mês de fevereiro. 


No selo da Única Editora teremos o tão aguardado desfecho da Saga Encantadas, o livro Poder. A princesa da vez é a Bela Adormecida que, ao ser despertada, desencadeia uma série de acontecimentos que deixarão todos os personagens malucos! Este livro tirará as dúvidas que ficaram em Feitiço e promete ser tão bom quanto os outros dois. Além de ter essa capa maravilhosa, não é? Eu estou simplesmente apaixonada por ela!!!

Confira o book trailer de Poder: http://goo.gl/xLbWTB  (Sem spoilers da saga!)


 
Também será lançado um romance de tocar o coração. A história de Lucie, no livro “Enquanto eu te esquecia”, fará com que o leitor repense sobre suas atitudes e seu dia a dia.

Lucie Walker não se lembra de quem é ou como foi parar nas águas geladas da Baía de São Francisco. Encaminhada para uma clínica psiquiátrica, ela aguarda até que um homem chega afirmando ser seu noivo.
Entretanto, com seu retorno para casa, essa mulher sem memória vai tomando conhecimento de sua personalidade antes do acidente, da pessoa controladora, fria e sem vida que era, e dos segredos da infância e da família, assim como da situação do noivado e dos mistérios que podem ter provocado o acidente. Será que ela quer isso de volta? Será que essa nova Lucie conseguirá manter o amor por Grady, ou a oportunidade de recomeçar será sua salvação?
Intenso, franco e incrivelmente emocionante, Enquanto eu te esquecia é um livro delicado, que nos questiona sobre a maneira que vivemos e nos lembra que sempre temos uma nova chance de ser feliz.
 


Você é uma pessoa quieta? Sua família vive dizendo que você deveria conversar ou se expressar mais? Então o livro “A força dos quietos” foi feito para você. Nele encontrará dicas práticas sobre como influenciar no mercado de trabalho e na vida pessoal mesmo sendo uma pessoa introvertida.



 


Além deste livro, a Editora Gente lança: “A bíblia do vendedor”, leitura obrigatória para quem trabalha com negócios!






É isso pessoal, quais destes vão entrar para sua lista de leitura obrigatória hein?? ;)

Beijos, e boas leituras, sempre!!!
quinta-feira,
23
de

Concurso Cultural em Busca da Meta! RESULTADO

Olá pessoal, tudo bem com vocês??

Estávamos sem promoção ativa no blog nos últimos dias, e isto não está correto, concordam??? ;)

Para corrigir esta falha, o Escrev'Arte, em parceria com a Editora Schoba, lança a partir de hoje o Concurso Cultural Em Busca da Meta!

Participar é muito simples:

Você deverá responder neste post (do blog ou da fanpage) a pergunta: "Seu navio está afundando, seus livros prediletos estão a bordo... Sua meta é salvá-los! Como agiria???" Inclua o seu endereço de e-mail na postagem através do blog, para ser avisado caso seja o vencedor (pela fanpage não é necessário).

Regulamento:
1. O recebimento de respostas encerrará no dia em que o blog atingir o número de 1000 seguidores, às 23h59.
2. Em até 2 dias, eu e uma representante da Editora Schoba escolheremos a melhor resposta.
3. Um e-mail será enviado ao ganhador ou ganhadora, que deverá responder com seus dados de envio em até 72 horas.
4. Caso o ganhador não retorne o e-mail, a segunda melhor frase será a vencedora, e assim sucessivamente até termos o retorno do ganhador.
5. O prêmio será um exemplar do livro "Costa Concórdia - Crônicas de um Naufrágio" do Autor J. Quercus. Veja abaixo a sinopse do livro:

O naufrágio do Costa Concordia é um tema de domínio público. O navio ainda está lá, emborcado, defronte à Ilha de Giglio, e até hoje ainda não deixou de ser notícia. Todos sabem o quê e como tudo aconteceu.
Mas, se é de domínio público o fato, não o é o sentimento de quem navegou pelo mar Mediterrâneo a bordo do transatlântico, desfrutando de momentos inesquecíveis naquela mansão flutuante.
É do ponto de vista dos passageiros que o livro narra a viagem e o naufrágio. Em estilo leve, mas instigante, o autor leva o leitor para dentro do navio, serve-lhe de guia nas visitas às cidades portuárias, acompanha-o no cruzeiro, até que “rasgado como uma virgem quando entrega suas primícias, o casco permitiu que as águas inundassem as entranhas do navio, transformando o Costa Concordia em mais uma triste história, dessas que contam sobre paraísos perdidos”.
Além do livro o ganhador receberá em casa marcadores e mimos!

MUDANÇAS NO CONCURSO!!!! PARA MELHOR, COMO SEMPRE! ^^

Além de Costa Concordia, mimos e marcadores, decidimos por enviar também ao autor ou autora da melhor frase um exemplar de ENDERS! Starters foi o primeiro livro sorteado aqui no Escrev'Arte, então achamos justo comemorar a meta de mil seguidores com o segundo livro da série, não é?



Gostou? Então participe e ajude a divulgar... Quanto mais rápido o blog atingir a meta de mil seguidores, maiores suas chances de ganhar!!!

Beijos, e soltem a criatividade!!!

Pessoal! Quando o blog atingiu mil seguidores, numerei os comentários abaixo, sem nome para não ter influência alguma, e encaminhei para a Editora Schoba. A Resposta enviada foi:


Sobre o Concurso Cultural, ri demais com algumas respostas! Principalmente com a 2 e com a 5. Mas me apaixonei pelo 8! Até arrepiei! Fantástica.

Nós, da Schoba, votamos na 8 <3.


Resposta 8:
Meu navio está afundando! Por onde devo começar!
Devo começar mergulhando? Numa história ou no mar?
Devo surfar nas memórias, nos bons momentos, ou nas páginas?
Devo viajar por tantas glórias, romances, lástimas?
Meu navio está afundando! Meus livros! Oh Senhor!
Abro meu favorito e dele surge o mocinho de uma história de amor!
Ele me põe em seus braços e me diz para não me preocupar...
De outra página aberta, surge uma nave no ar!
Penso em embarcar, mas já há água no chão...
Meu Deus do céu! Não lembro! Haviam livros no porão?
Decido ficar com minhas histórias... e já estou a me lamentar...
Quando ouço das memórias, um breve som a soluçar...
Vozes entre aspas, outras tantas, iniciadas por travessão
Amigos, companheiros de madrugadas
Que tantas vezes, seguraram minha mão!
Eles me dizem salve-se... não nos lamente não...
Cumprimos nossa meta... e ainda que o barco afunde as páginas...
Nossas histórias vivem em seu coração!

A autora desta resposta foi Lavínia, como podem ver abaixo. Um e-mail já foi enviado e ela já respondeu! Parabéns Lavínia!!!! E obrigada a todos que participaram! :)
quarta-feira,
22
de

Resenha | Paraíso | Deyse R. Nicoli

Título: Paraíso
Autora: Deyse R. Nicoli
Editora: Novo Século
Páginas: 400

Avaliação:

Está é a história de uma mulher como muitas outras. Marcada por suas tragédias pessoais, cansada, sem expectativas ou sonhos, Débora deixa sua família e parte em busca de uma nova vida. Sua fuga a levará a um lugar distante de tudo o que ela conhecia. Uma grande fazenda, localizada na pequena cidade de Vila Paraíso. O lugar a surpreende de diversas maneiras. A paisagem é de tirar o fôlego, o novo trabalho é tudo o que ela precisava, e as pessoas, a extensão de sua própria família. Tudo parecia perfeito, mas Marcos, um dos donos da fazenda, vai macular a perfeição desse Paraíso. Ele fará de tudo para afastar Débora de sua fazenda, transformando a tranquilidade de sua nova vida numa sucessão de acontecimentos surpreendentes e angustiantes. Os dois irão travar uma batalha visando proteger suas feridas e esconder as cicatrizes que carregam dentro de si. Porém, um poderoso sentimento surgirá entre eles, fazendo-os abandonar seus princípios e questionar sua própria sanidade. Poderá esse sentimento apagar todas as cicatrizes que eles carregam?

Resenha

Apaixonante e apaixonado. Esta é a impressão que Paraíso me deixou. É um livro extremamente gostoso de se ler. É romance ao pé da letra!

Fiquei apaixonada pelos personagens, todos eles bem construídos e bem marcados. O lugar nem se fala. Dá uma vontade enorme de conhecer a cidade de Vila Paraíso e a Fazenda Bela Vista. Sou mineira do sul de Minas então sabem como estes ares de montanhas me encantam...

Paraíso é um livro calmo, transmite um sentimento de amor e de carinho. Existem passagens tensas e demarcadas por intrigas, ciúmes e maldade, mas estas cenas são resolvidas rapidamente, sem prender o leitor por diversas páginas até que o "bem triunfe sobre o mal". Na maioria delas somos presenteados por relatos de uma vida quotidiana com carinho, dedicação, amor e partilha. Mostra o dia-a-dia de uma enorme fazenda e, claro, os perfis dos personagens que por ali vivem ou passam. É escrito de uma forma tão cativante que um capítulo puxa o outro e simplesmente não dava para parar de ler. Queria saber o que aconteceria em seguida.

Quando algo ruim estava prestes a acontecer a autora dava alguns sinais que os veteranos leitores de romance perceberiam com muita facilidade (dicas subliminares, como quando o autor comenta de forma displicente sobre uma casca de banana que caiu para, nas páginas seguintes, inserir um tombo homérico). É uma característica natural do gênero e não soou mecânico ou sem propósito... Fiquei contente com o que li neste sentido.

A única coisa que me incomodou um pouco foi o fato de algumas cenas quotidianas serem um tanto quanto repetitivas, motivo pelo qual dei nota 4 e não 5 para a trama. Era uma sequência um pouco paulatina de 'cafés da manhã-almoços-jantares-festas de comemoração'. Veja bem, eu entendo que, por ser um retrato da realidade, estas cenas de junção de pessoas são necessárias. Na vida real são nestes momentos que as pessoas se encontram, não é? Só que a mim incomodou um pouco.

Os personagens centrais da trama - Débora e Marcos - são apaixonantes. Ela meio que atrapalhada, marcada por uma vida sofrida, adulta com jeito de menina perdida. Um tanto quando inconstante e assustada, mas que tem rompantes de decisão e de audácia. Ele um homem de tirar o fôlego, destes que são apaixonantes por natureza, mas com uma casca dura que o recobre por conta de uma decepção muito grande no passado. É duro e frio, mas a autora consegue mostrar que, apesar desta dureza toda, é um grande homem. Parabéns para Deyse que conseguiu mostrar duas características tão controversas num só personagem sem parecer forçado demais quando um ou outro perfil dele é apresentado.

O desenvolver da estória é muito lindo. No momento que acontece o que todos esperavam, estranhei. Parecia que tinha um tom de "e viveram felizes para sempre", mas tinham muitas páginas ainda pela frente! Pronto, quem disse que consegui parar para tomar água após chegar nesta parte? Se as coisas se ajeitaram e tem muita página ainda, é porque tem muita coisa para acontecer! Tive de ler num fôlego só!

Pois bem... Eu não vejo novela há anos, mas acho que as coisas ainda acontecem mais ou menos do mesmo jeito: tudo muito enrolado até o penúltimo capítulo, e aí em dois dias tudo se resolve, todos os fios soltos são amarrados e termina. Ufa! A gente mal consegue respirar e acaba até perdendo muita coisa de tão rápido que acontece. Em Paraíso este acerto de todos os detalhes finais não acontece em meia dúzia de paginas... Achei lindo, porque assim a gente consegue saborear um pouco mais as delícias da felicidade dos personagens... Fiquei encantada. Dá vontade de ser, nem que fosse um dia só, a personagem Débora em pele e osso!

A diagramação é bem feita, fonte em tamanho bom e páginas amareladas. Encontrei 2 erros de grafia ao longo de toda a leitura. Os capítulos possuem um tamanho médio. Não são dos pequenininhos, mas não são grandes a ponto de incomodar a leitura. 

Se recomendo? Com certeza recomendo a todos e a todas que gostam de uma boa paixão. ;)
terça-feira,
21
de

Autora Parceira #19 - Deyse R. Nicoli


Olá leitores, tudo bem com vocês?

Hoje estou passando para apresentar mais uma autora que veio trazer seu brilho para a família Escrev'Arte. Quem acaba de chegar é Deyse R. Nicoli!


Sou professora há dezessete anos, pós-graduada em história e educação infantil. Sempre fui apaixonada por livros, especialmente os romances. Escrever era um sonho que ficou guardado por longos anos e que só agora se tornou real. “Paraíso” é meu primeiro livro. Uma história que tem um pouco de mim e minhas fantasias.
Tenho pouco tempo para escrever, pois além do trabalho, divido minha vida com meus três filhos e meu marido. Apesar disso, sempre que tenho um tempo livre rabisco resumos de histórias que imagino, às vezes, no meio da noite.
Conheça sua obra:



Paraíso
Esta é a história de uma mulher como muitas outras. Marcada por suas tragédias pessoais, cansada, sem expectativas ou sonhos, Débora deixa sua família e parte em busca de uma nova vida.

Sua fuga a levará a um lugar distante de tudo o que ela conhecia. Uma grande fazenda, localizada na pequena cidade de Vila Paraíso.

O lugar a surpreende de diversas maneiras. A paisagem é de tirar o fôlego, o novo trabalho é tudo o que ela precisava, e as pessoas, a extensão de sua própria família. Tudo parecia perfeito, mas Marcos, um dos donos da fazenda, vai macular a perfeição desse Paraíso.

Ele fará de tudo para afastar Débora de sua fazenda, transformando a tranquilidade de sua nova vida numa sucessão de acontecimentos surpreendentes e angustiantes.

Os dois irão travar uma batalha visando proteger suas feridas e esconder as cicatrizes que carregam dentro de si.

Porém, um poderoso sentimento surgirá entre eles fazendo-os abandonar seus princípios e questionar sua própria sanidade.

Poderá esse sentimento apagar todas as cicatrizes que eles carregam?

Que tal, galera? Não vou falar muita coisa, senão estrago a resenha que vai ao ar aqui no blog amanhã! Mas posso adiantar que é uma bela estória! ;)

Se você se interessou, como eu, pela narrativa de Deyse e pela estória de Débora, saiba mais clicando nos links abaixo:


Deyse, seja bem vinda ao Escrev'Arte, as portas sempre estarão abertas! Sinta-se em casa!

segunda-feira,
20
de

TAG #16 - Nacionais

Olá galera, tudo bem com vocês?

Recebi a indicação da TAG Nacionais da querida Val Medrado, do blog Lendo, Imaginando, Vendo e Descobrindo.

Como vocês sabem, gosto muito dos nacionais então é claro que gostei da indicação não é?

Vamos lá!

A TAG consiste em algumas perguntas, e indicar alguns blogs para respondê-las também... Super simples, não?



1- Qual o último livro que leu?
O último nacional em minhas leituras foi Paralelos. Do autor Leonardo Alkmim.

2- Que livro está lendo?
Minha leitura atual é Paraíso, da autora Deyse R. Nicoli. Resenha daqui a alguns dias. ^^

3- Qual o próximo livro que irá ler?
Citarei alguns: O Segredo da Caveira de Cristal, de Mallerey Cálgara | Amazônia, de Marli Jachnkee | O Caçador - as Trevas da Verdade, de Victor Bulhões.

4- Um livro que você amou em 2013.
Vários me marcaram... Porém Cores de Outono pode ser considerado um dos meus favoritos. A autora é Keila Gon.

5- Um livro que te decepcionou em 2013.
O Turno da Noite, de André Vianco. Não gostei da sua linguagem.

6- Uma capa de livro que você amou.
Acho singela a capa de Amores Impossíveis, da Editora Andross. É uma antologia com dezenas de autores nacionais.

7- Uma capa que você detestou.
Não que eu tenha detestado, mas não achei muita graça na capa de Réquiem para um Assassino, do autor Paulo Levy.

8- Um livro que deu vontade de ler várias vezes.
A Outra Sombra, de Max Moreno.

9- livros nacionais lidos em 2013
O Turno da Noite - Os Filhos de Sétimo | André Vianco
O Turno da Noite - Revelações | André Vianco
Algoritmos Sagrados - Almas Seladas | Marcelo Pontes
As Flores do Ruanda | Adelson Costa
AEcM12 | Flávio Oliveira
Requiem para um Assassino | Paulo Levy
A Outra Sombra | Max Moreno
O Sabor do Amor | Vanessa Gramkow
Anjos, O Segredo de Judith | Wudson Silva
O Arquiteto do Esquecimento | Marcos Bulsara
Morte na Flip | Paulo Levy
Sem Vestígio | Donnefar Skedar
O Vírus Mortal | Donnefar Skedar
Marko e Emily - Amor Macabro | Kampos
O Cântico do Súcubo | Georgette Silen
Cores de Outono | Keila Gon
Lilliah Blü e a Profecia do Apocalipse | Flávio Oliveira
Se Arrependimento Matasse | Alma Cervantes
O Mago de Camelot | Marcelo Hipólito
Mulher de Honra | Raquel Lisboa
As duas faces do Destino | Landulfo Almeida
O Amor de Deus | Wilson Santos
A Garota que tinha medo | Bruno Melo
Herdeiro da Névoa | Raquel Pagno

Eita, nem me lembrava que foram tantos nacionais! Gostei muito!! :)

Indicados:
Prefiro não indicar e deixar em aberto. Quem quiser fazer a TAG fique à vontade, só peço que me avise, para que eu possa ler, ok? ;)

Beijos e boas leituras!!!      
domingo,
19
de

Resenha | Paralelos | Leonardo Alkmim


Título: Paralelos

Autor: Leonardo Alkmim

Editora: Geração Editorial

Páginas: 430



Sinopse
Em um terrível acidente rodoviário, Alexandre morre, mas seu irmão gêmeo Vítor, surpreendentemente, sobrevive. No entanto, ao despertar numa dimensão paralela, autossuficiente e resguardada por instâncias elementares, como o Horizonte de Energia, o Conselho, Deus e os anjos, Alexandre descobre que deveria ter sido salvo e Vítor morrido, equívoco que coloca em risco rodo o funcionamento do cosmos. Embora em dimensões diferentes, os gêmeos precisarão lutar para restaurar o equilíbrio do Universo. Uma aventura fantástica, surpreendente e rica em seus detalhes mais sutis, que arrebata o leitor com todas as suas surpresas e revelações a cada capítulo, além de conquistá-lo com seus personagens ora cativantes, ora assustadores, porém sempre muito interessantes e bem construídos.


Resenha
Denso. Forte. Inteligente.

Comecei a ler Paralelos sem muita certeza do que ia encontrar. A capa me lembrava algo futurista, a sinopse uma aventura com um toque de suspense e ficção. Paralelos é tudo isso e mais, muito mais.

Os gêmeos Alexandre e Vitor estão em uma viagem com a escola e algumas coisas típicas adolescentes acontecem. Tudo natural e comum até que o ônibus em que estavam se acidenta. Exceto Vitor, todos os outros ocupantes morrem. Daí é que a coisa fica complicada. Leonardo (o autor) nos leva para dimensões paralelas e discussões sobre o apocalipse.

Mas espere. Não são dimensões paralelas destas que a memória dos filmes de ficção nos remete, com portal brilhante e tempo de abertura pré programado. Não. É uma dimensão paralela que nos transporta mais para o mundo dos anjos – mas o livro não faz visualizarmos anjinhos de cabelos louros e encaracolados nem ouvimos sons de harpa enquanto lemos. É algo bem mais plausível, embora fantástica, entende? São dimensões que se interagem e se relacionam e uma não existe sem a outra. Uma depende da outra, uma colabora com a outra.

Neste sentido de colaboração é que acontece o problema. Devido a uma falha, o Cosmo está em perigo. O Universo pode ruir. É isso mesmo, leitor e leitora. Não é um apocalipse do fim do mundo, do nosso querido planeta Terra. Com esta falha, pode acontecer o apocalipse do Universo como o conhecemos. Ou da forma que achamos que conhecemos. O Universo deixa de Existir (Existir, aqui, tem inicial maiúscula devido a sua importância no contexto do livro. Existir é a peça chave).

Aí você pode pensar que: ‘ahh, fim do universo é um pouco demais. Já não gostei’. Sinto informar, mas não é bem assim. O autor usa de argumentos que tornam o impossível em verossímil. Ele prepara de tal forma tudo que faz a gente achar que: ahn, bom, bem, realmente pode ser assim mesmo! Ele usa termos como estrutura subatômica, bárions, prótons, nêutrons, léptons, antibários, elétrons, múons e taus. Usa Horizonte de Energia, O Conselho, Deus, Universo, Big Bang. Equilíbrio e Desequilíbrio. E quebra nossos paradigmas.

Embora tenham todos estes elementos citados acima, o livro não parece uma aula de física quântica. É ágil, gostoso de se ler e nos faz precisar urgentemente saber o que acontece na página seguinte. Eu não consegui parar. Li em horas (e o livro tem 429 páginas).

Tem uma estrutura que gostei muito. É dividido em 3 partes com capítulos pequenos. Alguns muito pequenos, com apenas um parágrafo. Achei genial. Outro ponto muito interessante é que ele é narrado em primeira e terceira pessoa de forma simultânea. Em primeira pessoa quem narra é Alexandre, o gêmeo morto no acidente. Ao longo dos capítulos hora estamos com ele contando sobre si, hora temos um narrador contando o que acontece em outros ambientes, cenários e paralelos.   O diferencial é que na terceira parte do livro, quando há uma significativa mudança em Alexandre, o livro passa a ser totalmente narrado em terceira pessoa. Isso ajuda demais no entendimento de que a mudança nele é substancial. Acima do que entendemos por mudança. Ele deixa de nos contar.

Além deste aspecto, me chamou atenção a diferença na linguagem. O Alexandre é jovem e sua linguagem é característica. É engraçado, ri de suas próprias mazelas e fala de forma a conversar com o leitor. Ri com ele e dele diversas vezes. Já o narrador quer nos inserir na temática destas realidades paralelas, da sinergia do Universo como um todo e das terríveis mudanças que podem acontecer, além do entendimento de como tudo começou (TUDO mesmo, o Universo, o Conhecimento, Deus… tudo mesmo). Portanto, quando o narrador é quem nos apresenta a estória ela é dita em uma linguagem condizente com o tema. Perfeito, sério e inteligente.

Falando em Deus preciso fazer um comentário com vistas a não causar estranheza. Não é um livro religioso. Fala de Fé, de Deus, da Origem e tal, mas de uma forma extremamente científica. Não desmistifica a religiosidade nem a fortalece. Religiosos e não religiosos podem lê-lo sem medo de ficarem escandalizados, nem tampouco serão defendidos.

A aventura em si permeia toda a trama. Existe perseguição, existem momentos de tensão, existem reviravoltas que nos arrepiam. Posso dizer que é uma narrativa que deu certo em tudo, em suas mais diversas nuances, em cada um dos seus fótons. ;)

Paralelos me encheu de encanto. Gosto muito de leitura inteligente e ela é sem dúvida uma delas. A Diagramação é bem feita, não encontrei erros (embora confesse que não prestei tanta atenção a isso, então posso dizer que nenhum erro me saltou aos olhos). Como já disse acima tem capítulos bem curtos, letra em tamanho ideal e páginas amareladas.

Se você quer uma leitura que te prenda e te faça pensar, esta é a pedida! Grandemente recomendado!

Esta resenha foi redigida originalmente por mim para o site Papiro Digital, da qual sou colaboradora. O livro foi gentilmente cedido pela Editora.

sábado,
18
de

[Novidades Literárias] Publique com a Schoba e leve um Kindle com seu ebook instalado!

Olá pessoal, tudo bem com vocês?

Hoje estou passando para contar sobre uma novidade na Editora Schoba. Esta é uma editora que propõe desburocratizar a publicação de seu livro. Existem algumas vantagens que não se encontra em outras Editoras. Uma delas é uma super promoção onde você leva gratuitamente um Kindle com sua publicação instalada. É um pontapé inicial para inserir o autor iniciante no universo digital. Não podemos negar que esta é a tendência do momento, não é?

Você tem vontade de publicar um livro? Tem um manuscrito esquecido na gaveta? Acha que nunca vai dar certo porque é complicado e demorado? Te desafio então a entrar em contato com a Schoba. Creio que pode ser mais simples do que parece. ;)

Ahh, e depois de publicado, não esquece do meu primeiro exemplar autografado, ok?? haha

Aqui neste link você encontra mais informações e o passo a passo para sua publicação.

Beijos, boas leituras a todos, como sempre! ;)
sexta-feira,
17
de

Resenha | Veneno | Sarah Pinborough

Título: Veneno - Saga Encantadas Vol. 1


Autora: Sarah Pinborough


Editora: Única


Páginas: 206



Sinopse:


Sexy, sarcástico e de prender a respiração! Para os fãs de Once Upon a Time e Grimm, Veneno é a prova de que contos de fadas são para adultos! Não existe “Felizes para sempre”! Você já pensou que uma rainha má tem seus motivos para agir como tal? E que princesas podem ser extremamente mimadas? E que príncipes não são encantados e reinos distantes também têm problemas reais? Então este livro é para você! Em Veneno, a autora Sarah Pinborough reconta a história de Branca de Neve de maneira sarcástica, madura e sem rodeios. Todos os personagens que nos cativaram por anos estão lá, mas seriam eles tão tolos quanto aparentam? Acompanhe a história de Branca de Neve e seu embate com a Rainha, sua madrasta. Você vai entender por que nem todos são só bons ou maus e que talvez o que seria “um final feliz” pode se tornar o pior dos pesadelos! Veneno é o primeiro livro da trilogia Encantadas, e já é um best-seller inglês. Sarah Pinborough coloca os contos de fadas de ponta-cabeça e narra histórias surpreendentes que a Disney jamais ousaria contar. Com um realismo cínico e cenas fortes, o leitor será levado a questionar, finalmente, quem são os mocinhos e quem são os vilões dos livros de fantasia! Palavra da editora: Veneno é um livro tenro como uma maçã envenenada. Belo como os vilões costumam ser. Sarcástico como príncipes mimados. E sem finais felizes porque já estamos bastante crescidinhos! (E, ainda assim, é um dos finais mais chocantes da ficção atual!) Para fãs de séries de TV e histórias picantes e divertidas, Veneno é puro entretenimento! – Mariana Rolier

Resenha:

Nos últimos tempos temos sido agraciados (ou bombardeados, dependendo do ponto de vista) por diversas releituras dos clássicos infantis, que em geral marcaram nossos primeiros passos como leitores. Eu confesso que gostei demais de todos eles até agora. Este, particularmente, tem um diferencial.

Em geral estas releituras contam novamente a estória toda de um novo ângulo, mas sempre focado na magia e encanto que o original apresenta com tanta maestria. São novas pinceladas, novas cores, novos dons e encantos. Mas o cerne mágico continua ali. 

Em Veneno tive a impressão que Sarah quis, antes de mais nada, quebrar esta magia toda e mostrar o real e sólido por detrás do encanto. Em Veneno os personagens são palpáveis. Os mocinhos são mais propensos a maldade. Os vilões mais inclinados a momentos de piedade e humanidade. As coisas são mais bem explicadas e mais bem contadas. Tudo isso traz a magia para o "mundo real e imperfeito".

Branca de Neve perde a leveza exagerada. A madrasta perde um pouco da maldade exacerbada. Os anões não geram vontade de pegar no colo. O caçador é convencido de uma forma bem peculiar que, como já dito na sinopse, Disney se recusaria a contar.

Falando do Caçador, existe na estória uma sensualidade e cenas de sexo (sem entrar nos detalhes sórdidos ^^) que contribui para este novo olhar. Porém eu não achei que elas se encaixaram bem no enredo. Me pareceu um "apêndice" para acertar algum detalhe, sabe como? Somente as cenas mais para o final é que me pareceram bem relacionadas. Bem diferente das duas cenas quentes no meio do livro.

Além disso tudo, há uma ligação com outras estórias infantis que achei magnífico. Gosto quando há a sugestão de que estes seres encantados eram todos da mesma linhagem, do mesmo tempo, da mesma era ou dimensão.

A chamada da capa: "Repense Seus Vilões" dá uma entonação de que haveria uma mudança drástica na Bruxa (ops, Rainha) Madrasta. Existem sim mudanças de caráter em todos os personagens, inclusive nela, claro. Mas eu trocaria a chamada para: "Repense seus Príncipes". Como ele rouba a cena!

O Príncipe Encantado faz uma reviravolta nas últimas páginas impagável! Gostei demais desta quebra de paradigmas (E Viveram Felizes Para Sempre??? ahnn... acho que não foi bem assim). Para mim, ele se tornou a peça fundamental de toda estória.

Alguns pontos achei um tanto quanto maçantes, motivo que me levou a dar nota 4 e não 5. Porém se for dar uma nota para a Editora, seria 5 com louvor. A capa é bacana (embora eu seja um pouco arredia a capas com pessoas, em especial mulheres querendo fazer cara de sensualidade), mas o miolo é fantástico. As margens diferenciadas acima e na lateral interna da página facilita a leitura. Não há necessidade de abertura forçada do livro (quem ama seus livros fechadinhos assim como eu vai me entender). E a cada capítulo novo desenhos florais marcam a passagem... Um cuidado muito bacana. No fim do livro temos o primeiro capítulo de Feitiço, o segundo livro da Saga. Preciso dizer que estou doida pra ler? Acho que não!

Recomendado! 

Este livro foi gentilmente cedido pela Editora Única, da qual sou parceira.
quinta-feira,
16
de

Resenha | 72 Horas para Morrer | Ricardo Ragazzo

Título: 72 Horas para Morrer


Autor: Ricardo Ragazzo


Editora: Novo Século


Páginas: 254

Sinopse:


Pior do que conhecer um Serial Killer, é um Serial Killer conhecer você! “O Carro pertence à sua namorada.” Com essas palavras, Júlio Fontana, delegado da pacata cidade de Novo Salto, tem a vida transformada em um inferno. Pessoas próximas começam a ser brutalmente assassinadas, como parte de uma fria e sórdida vingança contra ele. Agora, Júlio terá que descobrir a identidade do responsável por esses crimes bárbaros, antes que sua única filha se torne o próximo nome riscado da lista. 72 Horas para Morrer é uma corrida frenética contra o tempo, que prenderá o leitor do início ao fim.



Resenha:


Eletrizante e chocante. Estas palavras definem o que senti ao longo das 254 páginas deste livro. É preciso até um cuidado especial ao resenhá-lo para não soltar spoilers aqui sem querer.

72 Horas para Morrer é um triller policial com uma pitada de audácia. É, audácia por parte do autor em inserir alguns elementos no final que me embasbacaram. É preciso coragem para inserir elementos da forma que ele fez, sem medo da crítica dos mais tradicionalistas (tudo tem de ser uma sequência só, lógica, do começo ao fim). Eu, particularmente, me assustei um pouco e pensei: ahh, não!!! Estragou tudo!!!! Mas não. Havia me enganado. Ricardo é inteligente e conseguiu amarrar tudo sem ficar bizarro demais e me ganhou! Realmente é muito bom no que faz!

Durante todo a trama uma infinidade de situações e reações acontecem, de forma que o leitor não consegue parar. Sabe aquele momento de calmaria que acontece em muitas histórias policiais, logo após um fato muito assustador e inusitado? Então, não o encontrei aqui. 72 Horas para Morrer é elétrico do começo ao fim e não dá tempo para a "paradinha para ler depois". Eu não consegui parar, li numa toada só...

O Estrondo fez com que Tarso quase caísse da cama. Olhou para o despertador como se fosse ele o responsável pelo susto. O relógio mostrava uma hora, e não devia tê-lo despertado antes das sete. O sono que o dominava só desapareceu no momento em que o primeiro homem entrou no quarto.

Os personagens são bem apresentados, de forma que consegui identificá-los com facilidade... Coisa que nem sempre é possível em livros policiais, porque sempre tem aquela peça chave na trama que o autor só apresenta uma carinha dele no meio do nada e lá no final ele faz toda a diferença né? Aqui eles são bem marcados, gostei muito disso. 

Falando em personagens bem marcados, como Julio é irritadiço! Meu Deus! Digno mesmo de perfil de delegado! hahahaha. Agora, palmas para a sua filha, Laura. Ô menina chata! Insuportável! Se Ricardo queria criar uma personagem que dá raiva, conseguiu perfeitamente. Ela irrita! Muito.

As pontas soltas ao longo da trama, obrigatórias no gênero, são bem costuradas no final (este final audacioso que falei). Só a absolvição final de um fato é que achei que foi meio forçado demais... Mas era preciso, senão teria de ter 72 Horas para Morrer parte 2! Não ia dar certo mesmo, eu acho. Mas perdoo o autor, devido à sua genialidade em todo o restante. ^^

Cenas fortes, mal entendidos que custaram vidas, pessoas capazes de qualquer coisa, intolerância, violência e uma capacidade extraordinária para mostrar até onde vai a tal da "sede de vingança" marcam o enredo. 

A diagramação é bem feita, capítulos não muito pequenos, mas divididos em cenas. Páginas das boas (amareladas) e uma capa bacana, que não diz nada do livro, mas que condiz com seu aspecto sombrio em diversos momentos. Se quiser um livro que te prende, este é leitura obrigatória!

Dica: Tome sempre muito cuidado com brinquedos escondidos em sótãos ou porões... Por quê? Ahhh, vai ter de ler.... ;)

Este livro chegou em minhas mãos através do Book Tour realizado pelo blogueiro parceiro Adriano Gutemberg, do blog Geração Leitura.Com, em parceria com o Autor.
quarta-feira,
15
de

Editora Parceira #7 - Editora Schoba


Olá leitores, tudo bem?

Hoje tenho a maior satisfação de contar a vocês que o Escrev'Arte tem parceria com mais uma Editora!!! \o/ Imaginam a felicidade desta blogueira???

Desta vez quem vem fazer parte da equipe é a Editora Schoba.

"A Editora Schoba foi instituída com o objetivo de desburocratizar a publicação de livros no Brasil. Como o autor é nosso foco principal, esperamos estabelecer uma parceria duradoura e transparente durante todo o processo de publicação do livro, zelando pela imagem e oferecendo umserviço que atenda cada necessidade do autor.

Por isso, temos em mente que só se vira a página – seja de um livro ou da vida – com publicação de alta qualidade".

Missão
Buscamos oferecer as melhores soluções em editoração e publicação, com qualidade e responsabilidade, sempre acompanhando e assessorando cada um de nossos autores.

Valores
Qualidade nos serviços prestados; Excelência no Atendimento; Inovação e Criatividade; Transparência, Agilidade, Respeito e comprometimento com seus autores e colaboradores e Adaptação às novas tecnologias relacionadas ao mercado editorial.


Visão
Ser referência na publicação de livros em todo o Brasil, descobrindo novos talentos pelo país.

Você encontra as publicações da Schoba:

Antes mesmo de formarmos parceria, a Editora Schoba já havia me enviado o livro A Garota que tinha Medo, resenhado (aqui). Agora, com a parceria firmada, muitos novos livros, notícias e novidades surgirão aqui no blog. A próxima resenha será As Três Leis de Newton, de Vitor Zenaide. Aguardem!!!

Gostaria de agradecer à Editora Schoba a confiança em meu trabalho. Espero que este seja o início de uma parceria de sucesso! Sejam bem vindos, a casa, é claro, é de vocês!!!

[Novidades Literárias] Participe do livro XEQUE-MATE - CONTOS POLICIAIS | Inscrições abertas!

Até 28 de fevereiro de 2014, a Andross Editora estará recebendo contos policiais para publicação no livro “Xeque-mate

A Andross Editora está recebendo contos de novos escritores para publicação no livro “Xeque-mate - Contos policiais ”, a ser lançado no segundo semestre de 2014 no evento Livros em Pauta.

Qualquer pessoa pode participar. Basta acessar o site 
www.andross.com.br, ler o regulamento de participação e submeter seu texto à avaliação. As inscrições vão até 28 de fevereiro de 2014.
Bruno Anselmi Matangrano

Estamos procurando histórias que instiguem o leitor.”, disse Bruno Anselmi Matangrano, o organizador do livro. “O conto precisa ter uma boa trama policial e respeitar a inteligência de quem o lê”, completa


 SINOPSE DO LIVRO: Muitos se voltam para o crime por fome, por necessidade e até mesmo pela esperança de uma vida melhor. Mas e quando o ego é o principal motivo? Criminosos se consideram artistas — ou jogadores —, e blefam, manipulam, exploram... Sua arma mais poderosa é o intelecto. Neste livro, verdades serão reveladas por mentes voltadas exclusivamente à prática do crime perfeito. E quando este se torna arte, deixa de ser somente um caso comum e se transforma no desafio mais intrigante de suas vidas.


SERVIÇO: 
Livro:Xeque-mate - Contos Policiais” 
Organização: Bruno Anselmi Matangrano
Envio do texto: até 28/02/2014 
Lançamento: Segundo semestre de 2014 (no evento Livros Em Pauta
Regulamento: no site www.andross.com.br 
Realização: Andross Editora

Créditos: Texto enviado na íntegra pela Editora para esta publicação.
terça-feira,
14
de

Resenha | O Mundo pelos Olhos de Bob | James Bowen




Título: O Mundo pelos Olhos de Bob
Autor: James Bowen

Editora: Novo Conceito

Páginas: 220



Sinopse:
Depois de um passado difícil, James foi adotado pelo gato Bob. Agora os dois têm um emprego de verdade (são vendedores ambulantes de revistas) e se tornaram personalidades conhecidas em toda Londres. Bob tem muitos admiradores, que passam todos os dias para vê-lo – alguns deles trazem cachecóis de lã para ajudá-lo a enfrentar os dias mais gelados. Entre truques adoráveis e manhãs de puro mau humor, Bob e James se tornam cada vez mais inseparáveis. Por trás da divertida história de um homem às voltas com seu animal de estimação, o segundo livro de James Bowen fala sobre amizade e esperança. Bob se torna a chave que traz James de volta ao mundo, a motivação que faltava para sua decisiva volta por cima. Impossível terminar de ler O mundo pelos olhos de Bob sem querer abraçar seu pet – ou adotar um! Apaixone-se…



Resenha:
A continuação de Um Gato de Rua Chamado Bob (veja a resenha clicando aqui), é um livro mais profundo. Agora mostra um Bowen mais confiante em sua narrativa – embora sua estreia tenha sido já extraordinária. Não vem mais apresentando e contando as peripécias do gato Bob como tema central. Este é mais intenso. No primeiro livro Bowen faz questão de que conheçamos Bob e o tenhamos como seu salvador. É isso que ele quer passar e sinceramente entendo que foi isso mesm0 que sua narrativa expressou. Quem leu se apaixonou por Bob. Quem leu aprendeu a grandiosidade de sentimentos que pode haver entre o dono e seu querido pet.

Nesta continuação Bowen conta algumas das aventuras de Bob, novamente nos apaixonamos por sua graça e sagacidade, mas conhecemos um pouco mais do homem Bowen por trás do gato Bob. Em O Mundo pelos Olhos de Bob encontramos uma biografia comovente, profunda, dolorida e vitoriosa. Não tira risos como o primeiro, mas é bem passível de causar lágrimas nos mais desavisados quando percebemos a realidade humana em suas páginas. O bacana, para mim, é que traz tudo aquilo que poderia parecer fantasioso no primeiro volume, mais uma estória do que história, para a mais pura realidade em sua continuação. Os problemas apresentados por Bowen, vividos por ele, são reais e intensos. Sofri com ele e suas dores. Mostra alguns fatos que me fez questionar porque as pessoas são tão cruéis. Mostra outros fatos que me fizeram entender o que é o mais profundo e despretensioso amor.

“Pela manhã, por exemplo, em vez de me saudar com seu repertório habitual de sons, patadinhas e olhares de súplica, ele começou a olhar para mim com uma expressão curiosa e ligeiramente compadecida. Era como se dissesse: “Está se sentindo melhor hoje?”" (p. 75)

Bowen vai contando os acontecimentos marcantes de sua vida e na de Bob de uma forma que parece que estamos sentados num Café batendo papo informal. Sabe quando começamos a contar coisas que nos aconteceram no passado a alguém que acabamos de conhecer mas que nos identificamos? É como me parece a leitura deste livro. Parece que ele vai se lembrando de um fato atrás do outro e resolve nos contar do seu jeito, com seu linguajar e sua memória do fato. Tem momentos até que ele está contando uma coisa, e se lembra de outra e junta as duas memórias e nos conta tudo. É gostoso de se ler. Terminei o livro me sentindo amiga de Bowen, a ponto de poder me encontrar com ele na rua e acenar.

Este livro também pode ser considerado uma leitura obrigatória para todo aquele que vivencia e ama o universo literário de fato. Que, assim como eu, tem uma certa curiosidade pelos bastidores deste mundo. Bowen conta um pouco do que foi a trajetória e sucesso do primeiro livro. Além de ser muito bom saber que, mesmo que de longe e muito subjetivamente, eu como leitora da obra fui uma das pessoas que contribuíram para que a realidade contata neste livro pudesse acontecer! Eu testemunhei e vivenciei o que é contado lá, então me senti parte da história.

Mais uma vez a leitura é fluída e fácil, pode-se ler em algumas horas. Não encontrei erros, o que pode dizer que eu passei muito rápido por eles, sinceramente não sei. Faz um conjunto bacana com o primeiro volume (eu de fato não entendo quando os livros sequenciais não tem as lombadas condizentes umas com as outras! ^^), páginas amareladas e novamente a patinha de Bob em todas as páginas dão um toque singelo à obra. A única coisa que me incomodou um pouco foi o ar de suspense que Bowen aplica no final de cada capítulo ou cena onde a sequência vai apresentar algo ruim ou tenso. Acho válido, mas fazer uso destas deixas com excesso cansa um pouco o leitor. Único motivo que me levou a pontuar com 4 e não 5. 

Recomendo a leitura. Embora sejam livros distintos, é importante ler Um Gato de Rua Chamado Bob antes, para se inteirar de todos os detalhes. Alguns podem fugir ao entendimento.

Esta resenha foi originalmente redigida para o site Entrando Numa Fria, da qual sou colaboradora. O livro foi gentilmente cedido pela Editora.